Bakhshi, uma jovem professora universitária que, por razões de segurança, encobre o rosto e omite o nome próprio, insurge-se contra o decreto do Ministro do Ensino Superior que proíbe o acesso das jovens estudantes afegãs às universidades do país.
As mais recentes restrições das autoridades afegãs seguem-se a um decreto publicado no sábado passado, proibindo o trabalho das mulheres nas organizações não governamentais que atuam no país. Os talibãs consideram que as regras do vestuário islâmico não estavam a ser cumpridas.
Formada em Direito e Ciências Políticas, Bakhshi exorta a comunidade internacional a agir contra o regime afegão.
Numa mensagem na rede social Twiter, o secretário geral da Nações Unidas condena aquilo a que chama "violações injustificáveis dos direitos humanos" e acusa o regime talibã de causar "um imenso sofrimento e um grande retrocesso ao potencial do povo afegão, ao excluir e silenciar as mulheres e as meninas afegãs".
Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha também condenaram o governo em funções no Afeganistão.