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Polícia indiana detém homem acusado de urinar sobre mulher em voo da Air India

Polícia indiana detém homem acusado de urinar sobre mulher em voo da Air India
Manish Swarup

Tribunal de Nova Deli decretou a prisão preventiva durante 14 dias enquanto a polícia investiga a queixa.

A polícia indiana deteve um homem acusado de urinar sobre uma mulher a bordo de um voo da Air India, na classe executiva, que fazia a ligação Nova Iorque - Nova Deli.

Shankar Mishra foi detido pela polícia na cidade de Bengaluru e levado para a capital indiana no sábado, informaram este domingo as autoridades.

O homem afirmou ao jornal Times of India que se encontrava bêbado e não podia acreditar no que tinha feito.

Um tribunal de Nova Deli decretou a prisão preventiva durante 14 dias enquanto a polícia investiga a queixa, acusando Mishra de ultraje. Se for condenado, enfrenta até três anos de prisão.

Sugata Bhattacharjee, outro passageiro do voo, disse aos jornalistas que viu Mishra consumir bebidas alcoólicas em excesso e que Mishra estava a falar incoerentemente, fazendo-lhe a mesma pergunta sobre a sua família várias vezes.

Também no sábado, a Air India emitiu avisos escritos e suspendeu um piloto e quatro elementos da tripulação, uma vez que o incidente provocou indignação nos meios de comunicação social e entre os ativistas que disseram que proibir Mishra de voar durante 30 dias não era suficiente.

A Air India apresentou uma queixa na polícia esta semana, embora o incidente tenha ocorrido a 26 de novembro. A companhia aérea justificou o facto de os membros da tripulação não terem chamado a polícia ao aterrar em Nova Deli, pois acreditavam que os dois tinham resolvido a questão entre si.

Os meios de comunicação social indianos avançaram que a Air India agiu após ser pressionada pela família da passageira, uma cidadã idosa.

"A Air India reconhece que poderia ter tratado melhor estes assuntos, tanto no ar como em terra e está empenhada em tomar medidas", disse o diretor-geral da companhia aérea, Campbell Wilson, em comunicado.

O homem acabou por ser despedido da Wells Fargo & Company, uma multinacional norte-americana de serviços financeiros, disse a firma em comunicado na sexta-feira.

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