O ataque tinha data marcada: 11 de novembro de 2018, dia movimentado devido às cerimónias que assinalavam o centenário da Primeira Guerra Mundial, com várias figuras internacionais no país, a par da altura de grande tumulto social, que deu origem ao movimento dos coletes amarelos franceses.
Na altura presidente no primeiro mandato, há pouco mais de um ano, a ideia era assassinar Emmanuel Macron com recurso a uma faca.
O plano também contemplava a morte de migrantes residentes no país, o ataque a mesquitas e uma tentativa de golpe de estado.
A investigação que teve início apenas em outubro, um mês antes da data do ataque, desvendou um grupo de extrema-direita criado no Facebook e que chegou a ter 5 mil membros.
Foram detidas 13 pessoas, 11 homens e 2 mulheres entre os 26 e os 66 anos.
A defesa fala num caso construído com base em teorias de ficção e reitera que nenhum dos planos idealizados
chegou a concretizar-se.
O julgamento começou esta semana.