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Suspeito de novo tiroteio na Sérvia terá ligações a grupos neonazis

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O Presidente sérvio, Aleksandar Vucic, promete desmilitarizar o país, o terceiro do mundo com mais armas per capita.

A Sérvia foi palco de um segundo massacre em dois dias que no total fizeram 17 mortos. Desta vez um jovem disparou a partir de um carro em movimento e acabou por matar oito pessoas. O Presidente sérvio prometeu de imediato mudanças na lei de posse de armas.

A Sérvia tentava recompor-se dos efeitos devastadores do ataque com arma numa escola de Belgrado, em que um aluno de 13 anos matou a tiro oito colegas e um segurança quando, menos de 48 horas depois, surgiu a notícia de um outro ataque.

"Normalmente, quando estas coisas acontecem, e há este tipo de cobertura nos tabloides como temos na Sérvia, muitas pessoas instáveis começam a projetar-se no papel do assassino", defende o editor-chefe de uma revista sérvia.

As autoridades identificaram o suspeito apenas pelas iniciais UB, nascido em 2002. Depois de uma madrugada de buscas acabou por ser detido na manhã desta sexta-feira em casa da avó.

As circunstâncias e as motivações do ataque não são totalmente conhecidas, mas de acordo com a televisão sérvia, pelo menos uma parte dos disparos terá sido feita de uma forma aleatória. O atacante terá vestida uma t-shirt com simbologia neo-Nazi.

O Presidente sérvio, Aleksandar Vucic, promete desmilitarizar o país, o terceiro do mundo com mais armas per capita, uma realidade em parte explicada pela herança deixada pela guerra dos Balcãs.

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