Depois de ter recebido durante dois dias os principais dirigentes sindicais do país, a primeira-ministra francesa, Elisabeth Borne, garantiu que não dará qualquer apoio à proposta parlamentar apresentada por um pequeno grupo independente para revogar a polémica reforma.
Borne considerou "irresponsável" e referiu que "não leva a lado nenhum" a medida que os sindicatos exigem como condição para retomar o diálogo. Para a líder do Governo francês, a revogação da reforma seria "inconstitucional" porque implicaria despesas extraordinárias de 18 mil milhões de euros, algo que um projeto de lei não pode provocar.
A primeira-ministra considerou que a proposta deste grupo independente não deve ser debatida para não enganar os trabalhadores com uma medida que não tem hipóteses de ser aprovada. A apreciação desta proposta está agendada para 08 de junho, mas o partido do Presidente francês Emmanuel Macron começou a trabalhar para evitar o seu debate.
Esta crítica do Governo distancia-o ainda mais d