A Ucrânia deverá ver esta quinta-feira aprovado o estatuto de país candidato à União Europeia. Apesar de ser uma decisão histórica e um sinal de apoio a Kiev, o caminho até à adesão será longo, como explica a correspondente da SIC, em Bruxelas, Susana Frexes.
A Ucrânia terá de cumprir todas as condições delineadas pela UE e todas as reformas que terá de fazer ao combate à corrupção, para alinhar a sua economia com o mercado interno, são alguns dos exemplos daquilo que o país terá de fazer num contexto de guerra.
Além disso, é certo que, enquanto a guerra não terminar, não há qualquer hipótese da Ucrânia aderir à UE.
O primeiro-ministro da Albânia, aconselhava a Ucrânia a não ter ilusões.
A Ucrânia e a Moldova deverão ver esta quinta-feira aprovado pelos líderes da UE o estatuto de candidato ao bloco europeu, sendo que a Geórgia deverá fazer ainda progressos no cumprimento das condições fixadas pela Comissão Europeia.
Os eurodeputados apelam também aos líderes dos três países referidos que acelerem as reformas de modo a cumprirem os critérios de adesão à UE o mais brevemente possível.
Os líderes dos 27 países da UE vão decidir sobre o processo de candidatura da Ucrânia ao bloco europeu, no arranque de uma cimeira em Bruxelas dominada pelo alargamento, com a guerra como pano de fundo.