Por todo o país, há estações desertas ou fechadas e, na capital Londres, a situação é ainda pior devido à greve do metro.
O primeiro-ministro britânico, Boris Jonhson, afirma que a greve é “errada” e “desnecessária ” e alerta para os problemas que provoca às pessoas.
Esta paralisação ocorre na semana de exames nacionais no ensino secundário e de acesso ao ensino superior, pelo que afetará muitos estudantes. E por todo o país, milhões de pessoas viram-se obrigadas a regressar ao teletrabalho, mas outros tantos, não tiveram alternativa.
Para além dos constrangimentos causados, o primeiro-ministro recorda que o “o Governo britânico apoiou a indústria ferroviária em cerca de 16 mil milhões de libras” durante a pandemia.
“Apoiámos os trabalhadores dos caminhos de ferro e as suas famílias, apoiámos todo esse setor. E isso custou a todas as famílias deste país”, referiu Boris Jonhson.
O protesto junta cerca de 40 mil funcionários de 13 empresas ferroviárias privadas. Com a inflação a tocar quase nos 10%, os sindicatos exigem aumentos de pelo menos 7%, mas as empresas não oferecem sequer metade.