O secretário-geral da NATO já disse que a entrada da Finlândia na organização será rápida. A adesão do país será discutida na cimeira que acontece em finais de junho, em Madrid, mas processo poderá demorar até um ano.
A adesão da Finlândia à Aliança Atlântica pode demorar “meses, eventualmente, de um ano”, mas ainda sem certezas. O Presidente finlandês quer reforçar a segurança no país e, para isso, pretende apressar a sua entrada na organização, pelo que o anúncio formal deverá ser feito até ao próximo domingo.
Um “processo que será bastante acelerado” quando comparado com outras adesões à NATO.
“Há todo um processo a seguir”, é preciso existir um acordo unânime entre todos os 30 membros da Aliança Atlântica, e “basta um para travar todo este processo”. O Presidente croata teria dito que se dependesse de si travaria a entrada da Finlândia, “no entanto, a nível parlamentar, a Croácia é favorável a esta adesão”, explica a correspondente da SIC.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, já veio dizer que se a Suécia e a Finlândia quiserem entrar “serão acolhidas calorosamente num processo tranquilo e rápido“, dando a entender que já conversou com todos os membros “e que, de uma forma ampla, os trinta concordam com a sua adesão”.
O assunto será assim discutido na próxima cimeira, que acontece em Madrid, no final de junho.
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