José Milhazes e Nuno Rogeiro consideraram que a visita do primeiro-ministro português à Ucrânia causou “uma ótima impressão”. “Zelensky parece estar muito satisfeito com a visita de António Costa”, disse Milhazes.
Rogeiro destacou, por sua vez, o compromisso de Portugal em “colaborar totalmente com a Ucrânia na investigação e perseguição a eventuais criminosos de guerra”, mesmo que tenham “passaporte diplomático”.
“Posição de Portugal ao lado do direito internacional, contra a agressão, que é um crime internacional”, sublinhou o comentador da SIC.
Este sábado, saíram da Azovstal os últimos soldados ucranianos. José Milhazes disse que as imagens, captadas por um dos militares resistentes dentro do complexo, mostram o nível de “destruição e desumanidade” num lugar que “já está na história da humanidade”.
Rogeiro acrescentou:
“Neste momento, a bandeira da União Soviética com o estandarte da vitória flutua sobre a Azovstal”.
Os comentadores da SIC destacaram ainda a “confissão” de uma ucraniana nas mãos dos russos, que disse ter passado por um “processo de desnazificação”, o avanço das tropas russas no Donbass, e mais um “incidente misterioso em Moscovo”.
Em Kharkiv, Milhazes revelou que é a população ucraniana que está a enterrar os corpos de soldados russos deixados para trás. Um dos cadáveres é de um tenente coronel, ou seja, um alto oficial.
“É um sinal de desrespeito, nem sequer enterram os soldados mortos”, afirmou.
Hoje, houve uma reunião dos opositores de Putin contra o regime, que procuram “criar uma frente antiguerra dentro e fora do país”. Fazem parte do grupo o campeão do mundo de xadrez e um antigo oligarca que esteve detido durante dez anos por ter criticado o Presidente russo.
Já na fase final da análise, Nuno Rogeiro quis destacar o número de crianças mortas e feridas no conflito. Mais de 230 crianças já perderam a vida e 430 sofreram ferimentos.
“Não nos podemos esquecer disto”, rematou.