A ONU diz que mais de 350 mil crianças podem vir a morrer à fome na Somália, antes do final do verão. Metade da população, isto é, 7 milhões de somalis necessitam de ajuda humanitária urgente. A seca prolongada, em várias nações africanas, está a levar a um crescimento do número de pessoas em risco de morte por falta de alimentos.
Com a atenção centrada na guerra na Ucrânia, os doadores estão a atrasar a ajuda internacional ao nordeste africano, afetado por uma grave crise alimentar.
A maior parte das organizações que dão apoio à região, comprava os cereais ucranianos que, agora, estão bloqueados nos portos. Também recorria à Rússia, mas não está a exportar cereais devido às sanções impostas pelo Ocidente.
As alterações climáticas trouxeram a seca extrema e prolongada, que destruiu campos, matou animais e obrigaram as populações a fugirem.
SAIBA MAIS
- Etiópia, Quénia e Somália enfrentam fome e seca extrema
- ONG avisa que se avizinha uma crise alimentar e preços vão agravar situação
