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Boris Johnson, primeiro-ministro britânico
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“Partygate”: os vários cenários para Boris Johnson e os possíveis sucessores

Destino de Boris Johnson está em grande parte dependente do resultado de um inquérito interno ao que aconteceu.

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10:58 22 Janeiro, 2022 17:12 22 Janeiro, 2022 | Lusa

Boris Johnson atravessa atualmente a maior crise na liderança do Partido Conservador e do Governo britânico desde 2019, devido às alegadas “festas” em Downing Street durante a pandemia covid-19, abrindo caminho a potenciais sucessores sucessores. 

Pressionado a demitir-se pela oposição e por vários dos deputados do seu próprio Partido Conservador, o destino de Boris Johnson está em grande parte dependente do resultado de um inquérito interno ao que aconteceu, esperado na próxima semana. 

Vários deputados já entregaram “cartas de desconfiança” no primeiro-ministro, com o objetivo de derrubá-lo, mas são precisos 54 para desencadear uma moção de censura e 181 votos a favor para desencadear eleições internas. 

Estes são alguns dos potenciais cenários: 

Demissão

Boris Johnson desenvolveu uma reputação de ‘teflon’, a proteção antiaderente dos tachos, devido à capacidade de sobreviver a acusações de mentiras, racismo ou de casos extraconjugais. “Ele sempre conseguiu sair de situações complicadas que outros mortais comuns não conseguiriam”, disse recentemente o ex-primeiro-ministro David Cameron à estação Sky News.

Confrontado com provas de que realmente esteve presente numa “festa” nos jardins de Downing Street em maio de 2020, em pleno confinamento, Boris Johnson pediu “desculpas sinceras”. Se o inquérito interno conduzido por Sue Gray concluir que ele foi avisado das irregularidades naquela ou outras ocasiões, fica evidente que mentiu no Parlamento, conduta que tradicionalmente leva à demissão. Se não for provado que sabia, poderá escapar-se, impondo medidas disciplinares contra determinados colaboradores.

Moção de censura

O Partido Conservador é conhecido por não ter piedade dos líderes em tempos de turbulência, como aconteceu com Margaret Thatcher em 1990, depois de mais de uma década no poder. Com eleições locais já em maio, a impopularidade do líder pode ser considerada um inconveniente. Para derrubar Boris Johnson, pelo menos 54 deputados do Partido Conservador devem submeter “cartas de desconfiança” à “Comissão 1922”, que representa a bancada parlamentar, para ser convocada uma votação equivalente a uma moção de censura. 

O procedimento é secreto e menos de 10 deputados declararam publicamente ter entregue a carta. Se as conclusões do inquérito de Sue Gray deixarem claro que existiram irregularidades e que o primeiro-ministro deixou instalar-se uma cultura de transgressão e impunidade, mais poderão juntar-se. Provas concretas podem também desencadear uma investigação policial que seria excruciante para o Governo. 

Johnson resiste

O ‘Partygate’ pode ser adicionado à longa lista de escândalos que atormentaram a carreira de Boris Johnson, inclusive desde a chegada ao Governo, em 2019. O Partido Conservador foi multado por não declarar o donativo de um financiador generoso para a remodelação luxuosa dos aposentos de Boris Johnson em Downing Street e o primeiro-ministro causou controvérsia ao querer mudar as regras para evitar sanções a um deputado Conservador que tentou influenciar o Governo a favor de empresas que lhe pagavam. 

E mesmo que o patamar de 15% do grupo parlamentar decida desencadear uma moção de censura, é preciso que mais de 50%, ou 181 deputados, votem contra Boris Johnson para forçar a demissão. Theresa May sobreviveu em 2018 a uma conspiração de eurocéticos. Se escapar, Boris Johnson poderá continuar em funções até 2023, pois as regras determinam que durante 12 meses não pode ser sujeito a nova moção de censura.

Tempo contado

Se sobreviver, Boris Johnson fica de sobreaviso. O Partido está fragmentado em fações descontentes com o Governo: eurocéticos que querem ativar o artigo 16.º e suspender o Protocolo da Irlanda do Norte; libertários que querem abolir todas as restrições da pandemia; ’tatcheristas’ que querem a redução de impostos; deputados do norte de Inglaterra que querem mais investimento fora de Londres; críticos de medidas impopulares para combater as alterações climáticas.  

As eleições locais de maio serão uma espécie de barómetro, para perceber se Boris Johnson continua a atrair votos. Uma derrota significativa poderá ser fatal. Nessa altura, os deputados vão decidir se podem ter mais probabilidades de vencer as próximas eleições legislativas, previstas para 2024, com outro líder.  

Os possíveis sucessores de Boris Johnson

Rishi Sunak, ministro das Finanças

Aos 41 anos, Rishi Sunak é o candidato mais provável apontado pela imprensa, analistas e casas de apostas, embora o próprio não tenha comentado. Pró-Brexit, Sunak é considerado uma estrela em ascensão no Partido Conservador, que ganhou destaque devido às medidas de apoio à economia e população durante a pandemia. 

A sua ambição reflete-se nas campanhas de publicidade, onde inclui a própria assinatura, e o “desaparecimento” estratégico nas últimas semanas durante o ‘Partygate’ para se distanciar do escândalo. Mas o aumento do custo de vida e dos impostos este ano vão complicar a missão de qualquer líder de relançar a economia e equilibrar as finanças públicas. 

Liz Truss, ministra dos Negócios Estrangeiros

Uma relativa desconhecida fora do Partido Conservador antes de assumir a pasta do Comércio, Liz Truss, de 46 anos, tornou-se numa favorita dos militantes, superando até Sunak na sondagem do site Conservative Home.

O relativo sucesso na negociação de acordos de comércio pós-Brexit e o tom patriótico das suas intervenções cimentaram a reputação de política determinada. 

Nadhim Zahawi, ministro da Educação

Promovido recentemente graças ao sucesso da campanha de vacinação contra a covid-19 que dirigiu, Nadhim Zahawi, de 54 anos, tem vindo a destacar-se  no Partido desde a eleição como deputado em 2010. Nascido no Iraque de pais curdos que fugiram do regime de Saddam Hussein nos anos 1970, foi co-fundador da empresa de sondagens YouGov. 

Sajid Javid, ministro da Saúde

Aos 52 anos, Sajid Javid é um dos mais experientes no lote dos favoritos, tendo sido ministro das Finanças, Economia e Cultura, antes de assumir a pasta da Saúde. Ser filho de imigrantes e de origens humildes – o pai era motorista de autocarro – é uma vantagem no apelo à classe trabalhadora. 

Mas Javid foi candidato vencido na eleições para a liderança do Partido em 2019 para substituir Theresa May, ficando em quarto lugar, o que significa que a popularidade entre colegas e militantes é limitada. 

Michael Gove, ministro da Habitação

 Michael Gove, de 54 anos, é visto há vários anos como um potencial líder do Partido Conservador e primeiro-ministro. É deputado desde 2005 e membro de todos os Governos conservadores desde 2010. Considerado um político eficiente e bom orador, foi um dos líderes da campanha do ‘Brexit’. 

Mas falhou duas vezes a eleição, para suceder a David Cameron, em 2016, e Theresa May, em 2019. A candidatura inesperada contra Johnson, em 2016, foi considerada uma traição difícil de esquecer por muitos no Partido. 

Dominic Raab, vice-primeiro-ministro

Atual ministro da Justiça, Dominic Raab foi ministro dos Negócios Estrangeiros e também teve a pasta do ‘Brexit’. Durante o período em que Boris Johnson esteve hospitalizado com covid-19, em 2020, atuou como chefe de Governo, pelo que poderá ser visto como o herdeiro natural. 

Mas Raab, de 47 anos, perdeu popularidade dentro do partido ao continuar de férias durante a retirada das forças britânicas do Afeganistão e a operação caótica para resgatar afegãos vulneráveis de Cabul, quando esta cidade foi reconquistada pelos talibãs. A falta de carisma ficou também evidente quando perdeu, em sexto lugar, a eleição em 2019 para a liderança ganha por Boris Johnson. 

Priti Patel, ministra do Interior

Apreciada pela ala direita do Partido devido às políticas duras contra o crime e imigração, Priti Patel, de 49 anos, foi uma das protagonistas da campanha pelo ‘Brexit’. Mas a dificuldade em controlar as travessias de refugiados no Canal da Mancha afetou a popularidade e é uma figura que divide opiniões. 

Foi demitida por Theresa May de ministra do Desenvolvimento por se ter encontrado, sem avisar, com políticos israelitas quando estava de férias. Em 2020, um inquérito concluiu que violou a conduta ministerial por intimidação a funcionários, mas Boris Johnson manteve-a em funções. 

Jeremy Hunt, presidente da Comissão Parlamentar de Saúde

Foi ministro da Cultura, Saúde e dos Negócios Estrangeiros nos governos de David Cameron e Theresa May, mas o perfil pró-europeu de Jeremy Hunt foi determinante para ser o finalista derrotado por Boris Johnson nas eleições da liderança, em 2019. 

Fora do Governo, tem-se destacado pelas intervenções equilibradas de escrutínio do Governo na gestão da pandemia covid-19, tanto de crítica como de apoio. Atualmente com 55 anos, admitiu recentemente manter a ambição de ser primeiro-ministro. 

Penny Mordaunt, secretária de Estado do Comércio

 Penny Mordaunt, de 48 anos, foi ministra da Defesa durante apenas três meses, até Boris Johnson a demitir quando formou Governo. Posteriormente, deu-lhe cargos menos importantes, como secretária de Estado das Finanças e, agora, do Comércio. A candidatura seria uma surpresa e as casas de apostas dão-lhe poucas hipóteses. 

Tom Tugendhat, veterano militar

Presidente da Comissão Parlamentar dos Negócios Estrangeiros, Tom Tugendhat, de 48 anos, tem-se destacado pelas críticas frontais a Boris Johnson  durante os debates no Parlamento em questões de política externa, defendendo uma posição mais dura do Governo contra a China. As intervenções sobre a retirada britânica do Afeganistão foram recebidas com respeito e até aplausos até pela oposição devido ao seu estatuto de antigo soldado. 

Steve Baker, o rebelde

Dinamizador de vários grupos na bancada parlamentar do Partido Conservador de eurocéticos e libertários opositores das restrições da pandemia covid-19, Steve Baker, de 50 anos, foi influente na queda de Theresa May e tem causado problemas a Boris Johnson. Baker está demasiado alinhado com a ala de direita do partido para reunir consenso. Mas, tal como outros aspirantes improváveis, uma candidatura pode ser um veículo de promoção para chegar ao Governo. 

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