O 10 de Junho foi assinalado na manhã desta quarta-feira pelas principais figuras de Estado de uma forma inédita, devido à pandemia do novo coronavírus.
Depois da polémica do 25 de Abril e do 1 de Maio, apenas oito protagonistas estiveram no Mosteiro dos Jerónimos a cumprir um programa mínimo.
Sem o tradicional desfile das Forças Armadas, manteve-se apenas a habitual deposição de uma coroa de flores no túmulo de Camões e a homenagem aos mortos em combate.
Este ano, a cerimónia foi presidida pelo cardeal e poeta madeirense Tolentino Mendonça, que apelou à união do país numa resposta à crise.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deixou o aviso de que "Portugal não pode fingir que não existe pandemia e crise financeira."
Na celebração esteve também presente o primeiro-ministro, António Costa, o Presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, e os presidentes dos quatro principais tribunais portugueses.