Cerca de 150 escritores de Língua Portuguesa assinaram uma carta aberta contra o racismo, a xenofobia e o populismo em Portugal.
No documento que vai ser tornado público esta terça-feira, nomes como Chico Buarque, Mia Couto, Sérgio Godinho, ou ainda a Fundação José Saramago repudiam o que consideram ser uma escalada do racismo, do populismo e da homofobia em Portugal.
Os subscritores desta carta aberta apelam ainda para que a sociedade civil se distancie de projetos e movimentos antidemocráticos, defendidos pela extrema-direita. Pedem ainda que a polícia e a justiça não deixem passar impunes atos de intolerância e ódio.
No documento, é lançado um alerta à comunicação social, aos partidos políticos e aos órgãos de soberania para que lutem pelos valores da constituição e contra o fascismo.
Uma das subscritoras, Ana Margarida Carvalho, diz que a extrema-direita não deve contar com os escritores que defendem o humanismo.