Uma fuga de gás estará na origem de uma explosão, esta manhã, num prédio de habitação em Câmara de Lobos, na Madeira. Três pessoas ficaram feridas e foram transportadas para o Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal. Desconhece-se ainda qual a gravidade dos ferimentos. O alerta foi dado por volta das 8h00.
"Cerca de 08:00 fomos alertados para a suspeita de uma explosão num bloco de apartamentos, num terceiro piso, o que se veio a confirmar, que provocou três vítimas [feridos] ", disse fonte dos bombeiros de Câmara de Lobos à agência Lusa.
Fonte hospitalar disse à Lusa que os três feridos são "um casal com cerca de 40 anos e uma criança com 7", que apresentavam "ferimentos ligeiros" e "foram transferidos para o Dr. Nélio Mendonça apenas para despiste".
Segundo a fonte dos bombeiros, pelas 09:45, as equipas da corporação "ainda estavam no local, em trabalho, a avaliar os danos, incluindo os provocados nos outros apartamentos".
Para esta ocorrência foram enviados 11 elementos da corporação, apoiados por cinco viaturas, sendo uma de comando, três ambulâncias e um veículo de combate a incêndios.
De acordo com a fonte hospitalar, a Equipa Médica de Intervenção Rápida (EMIR) "não teve necessidade de deslocar-se ao local" da explosão e o Serviço Municipal de Proteção Civil de Câmara de Lobos "tomou conta da ocorrência".

HOMEM DE GOUVEIA/ LUSA
Laboratório Regional de Engenharia Civil verifica estabilidade do edifício
Por seu turno, o vereador do município de Câmara de Lobos, Leonel Correia da Silva, acrescentou que o "apartamento ficou todo danificado devido à explosão e está inabitável".
O responsável mencionou que os serviços do município estão a aguardar que os residentes, que ficaram feridos, "tenham alta hospitalar para analisar a situação de necessidade de realojamento da família".
"Neste momento, estamos com o Laboratório Regional de Engenharia Civil (LREC) a efetuar a verificação da estabilidade de todo o edifício", mencionou.
O autarca assegurou que os restantes apartamentos não foram afetados por esta explosão.
"Os danos foram mais físicos que humanos, felizmente", concluiu.