Não havia barreira que o travasse. O fogo alimentado pela vegetação seca e empurrado pelo vento forte galgou montes, subiu encostas desceu a aldeias.
De Proença-a-Nova as chamas alastraram aos concelhos de Castelo Branco e Oleiros. Do dia para a noite. Os meios de combate concentravam-se junto às localidades e estas foram centenas no caminho do fogo.
Não há ano que não arda na zona do pinhal interior. Castelo Branco, Proença a Nova e Oleiros terão perdido muito acima dos 15 mil hectares em apenas 3 dias.
No conforto agora do horizonte sem fumo, difícil é acreditar que tudo isto não se irá repetir.