O Tribunal de Castelo Branco arquivou o inquérito que investigava o desaparecimento de Noah, em junho, na freguesia de Proença-a-Velha.
O Ministério Público elogiou a investigação da Polícia Judiciária da Guarda e afastou quer a intervenção de terceiros, quer a hipótese de crime.
Agora com 3 anos, feitos há menos de 15 dias, o tribunal não tem dúvidas: Noah desorientou-se quando não encontrou o pai na propriedade dos avós, a menos de 100 metros de casa, e, andou 10 quilómetros, à deriva. Primeiro com a cadela Melina e depois sozinho.
A criança foi encontrada no dia seguinte por um casal que vive numa quinta isolada de Idanha-a-Velha. Estava desidratado, tinha escoriações leves no corpo e alguns cortes nas costas e na planta dos pés. Foi avaliado no Hospital de Castelo Branco e não foram encontradas lesões de cariz sexual.
Soube a SIC que Noah está bem e sem sinais aparentes de trauma e um dia haverá de reconhecer-se como o sobrevivente de um dos desaparecimentos mais mediatizados do país.
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