Bernardo Ferrão considera que a ministra da Saúde, que se demitiu na madrugada desta terça-feira, se encontrava “muito fragilizada” devido a “todos estes casos nas urgências de obstetrícia”.
“Embora a pandemia tenha, de certa forma, sido gerida de uma maneira que permitiu que o Governo dissesse que tinha sido muito eficaz, penso que Marta Temido chegou aqui muito fragilizada - sobretudo nos últimos meses, por causa de todos estes casos nas urgências de obstetrícia”, disse o diretor-adjunto da SIC.
Bernardo Ferrão falava de vários casos recentes, como o que aconteceu na última madrugada, quando uma mulher grávida morreu após transferência por falta de vaga no hospital Santa Maria, em Lisboa.
“São muitos casos a somar a uma ministra que já vinha fragilizada da pandemia”, disse.