Em Oliveira do Hospital estão a ser desenvolvidos pinheiros mais resistentes à falta de água. A expectativa é que as árvores precisem apenas de metade da água que habitualmente consomem.
O trabalho dura há três anos. Em fevereiro, os pinheiros que precisam de menos água saíram do laboratório e foram plantados – precisamente num dos anos de maior seca, o que ajuda a confirmar a resistência das plantas.
Enquanto decorre o trabalho de investigação para encontrar o pinheiro com melhores características, surgiram resultados surpreendentes: uma destas plantas, por exemplo, está a crescer depois de ter secado por completo.
Tornar o pinheiro mais rentável e, dessa forma, mais atrativo é um dos objetivos do trabalho no campus tecnológico de Oliveira do Hospital. Além da resistência das plantas, estão também a ser estudadas formas de aumentar a rentabilidade da resina.
O mesmo processo de seleção natural para os testes de falta de água já é utilizado há 20 anos para aperfeiçoar pinheiros que escapem à praga do nemátodo – plantas que em breve vão entrar numa nova fase de testes, em locais onde a doença que afeta o pinheiro está mais ativa.