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Doente com cancro morreu depois de esperar meio ano por cirurgia urgente

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Entidade Reguladora da Saúde instaurou processo ao centro hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro

A Entidade Reguladora da Saúde instaurou um processo ao Centro Hospitalar De Trás-Os-Montes E Alto Douro por violar a lei que gere os tempos de espera para a cirurgia. Em causa está a morte de um doente oncológico, que esperava há seis meses para ser operado.

O doente estava inscrito como prioritário na lista de cirurgia pelo Centro Hospitalar De Trás-Os-Montes E Alto Douro. O doente com cancro em estado grave acabaria por morrer no espaço de meio ano, sem qualquer intervenção cirúrgica.

O caso remonta a abril de 2021, quando o homem foi inscrito na lista de prioritários para ser operado. Um mês depois, foi emitido um Vale Cirurgia para que o utente fosse intervencionado noutra unidade hospitalar.

Seria aceite no hospital Santo Agostinho, da Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras, no início de junho de 2021. Seis dias depois de receber o processo clínico, o caso é devolvido a Vila Real por falta de unidade de diálise.

Faltou uma informação detalhada para que o hospital de destino pudesse avaliar a capacidade para realizar a dita cirurgia. Seguiram-se várias consultas e marcações de cirurgias, todas canceladas.

Em resposta a um pedido de esclarecimento, o centro hospitalar diz que se encontra a analisar internamente todo o processo.

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