Os maquinistas do metro de Almada e Seixal estão esta quarta-feira em greve por melhores salários. Esta paralisação causou atrasos na circulação durante toda a manhã.
Quem necessita do metro da margem sul do Tejo para se deslocar teve de esperar o dobro ou mais do que usualmente acontece. As carruagens do metro de Almada e Seixal não pararam, mas circularam com atrasos significativos.
Esta situação sucedeu devido à greve dos maquinistas da empresa, que inicialmente apenas afetou as horas suplementares. Esta manhã, 60 dos 80 maquinistas da empresa decidiram parar totalmente, sendo que os serviços foram assegurados pelos restantes.
Os profissionais pedem que a profissão seja respeitada e valorizada, e para isso, garantem que os salários devem sofrer um aumento. Acusam a empresa de não querer negociar tendo em vista um acordo laboral com os funcionários.
Por outro lado, à SIC, a administração da Metro Sul do Tejo garantiu que tentou dialogar com o sindicato que representa os maquinistas, contudo, revela que não houve abertura para tal.