O número de portugueses sem médico de família aumentou nos últimos cinco anos. A Entidade Reguladora da Saúde estima que 11% dos portugueses estivessem nessa situação em 2022.
Os utentes do Algarve, do Alentejo e de Lisboa e Vale do Tejo são os que mais sofrem com o problema: na região da capital 20% da população tem de recorrer a outras soluções.
O ministro da Saúde perspetiva que a escassez de clínicos vai durar ainda mais três anos, mas que ainda este mês apresenta um plano de contingência para atenuar o problema nas regiões mais afetadas.
Manuel Pizarro esteve esta sexta-feira no Algarve, onde inaugurou um laboratório de Ortoprotesia e um novo centro AVC integrado numa unidade de medicina intensiva remodelada. De manhã, em Lagos, participou na inauguração de um novo hospital para acabar com as filas de espera que chegam a demorar três anos.
Às autarquias locais, o ministro pediu ajuda para que se fixem médicos na região.