Começou uma greve de três dias dos técnicos de reinserção social que trabalham nos centros educativos e na vigilância eletrónica. Na sexta-feira é a vez dos guardas prisionais.
São três dias de greve que vão culminar com uma manifestação em frente ao Ministério da Justiça, em Lisboa. A paralisação destes profissionais tem como motivo a luta pela revisão das carreiras.
"Há pessoas que vão se reformar na base da carreira, porque estão hoje com 60 anos e nunca puderam progredir, porque depois passou a haver carreiras revistas e nós ficámos de fora. Agora ficámos de fora dos aumentos por esse motivo, porque somos carreiras não revistas", refere Miguel Gonçalves, presidente do Sindicato dos Técnicos da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.
A greve dos técnicos afetará seis centros educativos e a vigilância eletrónica poderá também ficar comprometida. Na totalidade cerca de mil manifestantes participarão nesta greve.
“Se na primeira manifestação que fizemos fomos alvo de um processo de averiguações. Esta direção-geral convive muito mal com o direito, certamente ao final do dia vários trabalhadores têm processos disciplinares”, afirma o líder sindical.
Aos protestos juntar-se-ão os guardas prisionais, no terceiro e último dia.