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Entre metal e materiais recolhidos na natureza, reclusos de Bragança constroem presépio original

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Obra pode ser vista no centro comercial da cidade.

Sete reclusos do Estabelecimento Prisional de Bragança construíram um presépio para expor no centro comercial da cidade. Uma forma de partilhar com a comunidade o trabalho artístico que é feito entre muros da cadeia.

Foram necessários 15 dias de trabalho para erguer o presépio com a mão-de-obra de reclusos do Estabelecimento Prisional de Bragança, que gravaram as figuras da sagrada família em placas de metal.

"Toda a vida fui serralheiro. Basta fazerem o desenho e eu vou a seguir, usando as ferramentas e a soldadura para fazer os recortes necessários. É possível fazer muitas coisas. O que me deu mais trabalho foi fazer as barbas de São José e também os cabelos", assume um dos intervenientes no trabalho artístico.

Para albergar as figuras, foi construída uma cabana com materiais recolhidos na natureza. Um trabalho de sete reclusos que levaram muito a sério este desafio de construir um presépio para expor à comunidade, tal como refere José Carneiro, outro recluso envolvido no projeto:

“Bastante orgulho, somos nós que fazemos. É uma tradição que não podemos perder e nós gostamos de contribuir. Andamos ocupados e é uma boa maneira de passar o pouco tempo que temos aqui fora”.

O resultado final pode ser visto no centro comercial de Bragança.

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