Marcelo Rebelo de Sousa afirmou, este sábado, que não vive em função de sondagens. Foi a primeira reação do Presidente da República à publicação da sondagem do ICS e do ISCTE para a SIC e o Expresso.
Na primeira reação, Marcelo terminou a véspera de Natal no Barreiro, a cumprir a tradição da ginjinha.
Portugueses satisfeitos com Marcelo
A esmagadora maioria dos portugueses (71%) diz-se satisfeito, ou mesmo muito satisfeito, com o mandato de Marcelo Rebelo de Sousa.
A esmagadora maioria dos portugueses aprecia a maneira como Marcelo Rebelo de Sousa tem desempenhado o cargo de Presidente da República. No entanto, 24% consideram excessiva a frequência com que o Presidente se pronuncia sobre a atualidade.
Entre as funções que cabem a um Presidente da República, os portugueses valorizam, acima de tudo, a capacidade de fiscalização do Governo. Segue-se, depois, a capacidade de conseguir obrigar o Executivo a agir, sempre que necessário, e só por fim a de colaborar com os governantes.
Mas, quando toca à apreciação do modo como Marcelo Rebelo de Sousa exerce a função presidencial, as coisas mudam de figura: 54% dos inquiridos neste estudo de opinião do ICS e do ISCTE para a SIC e o Expresso não têm dúvidas que o atual inquilino do Palácio de Belém tem, sobretudo, sido colaborante com o Governo de António Costa, mais do que fiscal ou incentivador da ação governativa.
Nada que ofusque, porém, a boa imagem que o mais alto magistrado da nação continua a deter junto do povo que o reelegeu há dois anos. A esmagadora maioria dos portugueses (71%) diz-se satisfeito, ou mesmo muito satisfeito, com a prestação de Marcelo, contra 27% que criticam o modo como ele desempenha a função.
Entre estes estão, com certeza, os 24% que consideram excessiva a frequência com que Marcelo Rebelo de Sousa se pronuncia publicamente sobre os mais variados assuntos.
Este estudo de opinião foi coordenado pelo ICS e pelo ISCTE, sendo o trabalho de campo realizado pela GfK Metris entre os dias 3 e 15 de dezembro. Foram validadas 809 entrevistas. A margem de erro é de 3,5% para um nível de confiança de 95%.