Depois das cheias em Coimbra, os caudais do rio Mondego e dos afluentes já estão a baixar. Os rios galgaram as margens e inundaram cerca de 20 casas. Os moradores de Cabouco fazem agora os trabalhos de limpeza.
Jorge Vitorino prepara a madeira para a levar para casa. Os troncos das árvores caídas acumularam-se nas margens do rio Ceira depois das cheias dos últimos dias. Também ajuda nos árduos trabalhos de limpeza.
Em Cabouco, às portas de Coimbra, a água do rio subiu de tal forma que inundou cerca de 20 casas. Uma localidade que já está habituada a cheias quando há chuva intensa.
Nas últimas horas, já com a chuva a dar tréguas, os caudais dos rios têm estado a baixar e as áreas que ficaram alagadas começam a ficar desimpedidas.
De um dia para o outro, o nível da agua baixou um quarto. No Mondego, passou de um caudal de 1100 metros cúbicos por segundo para menos de 800 metros cúbicos por segundo.
Um regresso à normalidade, mas que ainda assim deixa preocupações. Se voltar a chover com intensidade há risco de novas cheias.
A barragem da Aguieira, a maior do Mondego, tem um papel fundamental para controlar a subida do rio. Depois da enchente deste fim de semana, a barragem tem estado a libertar água para ter capacidade caso volte a chover com intensidade.