A Guarda tem a partir desta segunda-feira uma nova unidade de saúde familiar. Abrange mais de 6 mil utentes que podem ser atendidos em horário alargado. É uma aposta nos cuidados de saúde primários, quando ainda há 5 mil pessoas sem médico de família.
Mais do que a homenagem a Carolina Beatriz Ângelo, a médica e mulher da Guarda que primeiro votou em Portugal, pretende-se que a nova unidade de Saúde familiar seja um elemento de maior proximidade com os utentes.
Cinco médicos e outros tantos enfermeiros ficam em permanência na nova USF que engloba mais de 6 mil utentes. Mesmo de duas freguesias rurais que passam a ter total cobertura de médico de família. Mas ainda há falhas no distrito.
Nesta fase a região tem um défice de 10 especialistas dos cuidados de saúde primários e o problema pode agravar-se, se outros 10 se aposentarem este ano como está previsto.
A falta de médicos é crónica na Guarda e é uma preocupação. Mas o fecho da maternidade também está na lista.
A decisão ainda não é conhecida, mas a favor da Guarda pesam os 9 milhões de euros que o estado gasta neste momento num dos pavilhões do hospital par instalar o novo departamento da mulher e da criança.