Casamentos tardios, menos filhos, mais divórcios e mais famílias monoparentais. É este o retrato das famílias portuguesas nos últimos anos.
O conceito de família está em transformação cada vez mais acelerada.
O último estudo pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostra que voltou a diminuir o número de filhos, que há mais agregados monoparentais, com apenas um progenitor e que são cada vez mais as famílias reconstituídas, o que significa um novo aumento do número de divórcios e separações.
O número médio de filhos baixou em quase todas as regiões do país, à exceção de Lisboa, Alentejo e Algarve.
As famílias desejam mais, mas a tendência é para ter apenas um filho.
A viver sozinho em Portugal, há agora mais de um milhão de pessoas, um número que aumentou exponencialmente na última década com mais de 161 mil pessoas do que em 2011.
A grande maioria são mulheres com mais de 65 anos, reformadas e com escolaridade até ao ensino básico.