O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) alertou este sábado para uma mensagem de phishing que está a circular nas plataformas eletrónicas, simulando uma pretensa comunicação, e que usa abusivamente um logótipo oficial antigo do STJ.
"A mensagem é falsa, está inserida numa campanha de 'phishing' e constitui uma quebra de segurança para os utilizadores da Internet e do correio eletrónico que a ela respondam. A mensagem tem como único propósito a prática de crime de acesso ilegítimo e a possível captura de dados pessoais das vítimas", adverte o STJ, em comunicado.
Segundo adianta o STJ, a intrusão passa pela infeção com vírus ou software malicioso (malware) ou até usando a recolha de dados pessoais aquando da resposta e pode ocorrer em qualquer sistema informático (PC, Tablet ou Telemóvel).
"Aconselham-se os destinatários deste email fraudulento a não executar qualquer comando que a mensagem proponha, a bloquear imediatamente o remetente, a reportar o spam e a apagar a mensagem. Não devem clicar em `links´ dela constantes ou abrir qualquer anexo remetido com este tipo de emails nem efetuar qualquer tipo de resposta", diz ainda o STJ.
Os conselhos do Supremo Tribunal de Justiça
De acordo com as boas práticas e de forma a não ser vítima de phishing, o STJ recomenda, assim, que os utilizadores de plataformas digitais nunca acedam a links ou anexos de emails que se vislumbrem desconhecidos ou suspeitos.
Lembra ainda que observando as características da mensagem (aspeto, eventuais erros ortográficos, argumentos persuasivos, que contenham ofertas generosas e despropositadas, entre outras pouco reais), os utilizadores digitais reconhecerão a possibilidade de a mensagem ser falsa.
- Cuidado com notícias e ofertas sensacionalistas que são usualmente usadas para captar atenção;
- Não se deixe guiar pelo tom ameaçador ou alarmista da mensagem;
- Se não participou em concursos não é normal receber prémios ou produtos;
- Em regra, ninguém oferece produtos abaixo do preço que é praticado pelo mercado;
- As instituições credíveis e sérias não utilizam estes meios/formas para comunicar com os seus clientes, privilegiando sempre uma comunicação mais direta e personalizada;
- Não responda a este tipo de mensagens e apague-as imediatamente;
Em caso de dúvida, o STJ aconselha ainda as pessoas a contactar previamente, por telefone, a empresa ou instituição cujo nome está a ser utilizado e a passar este alerta a familiares, amigos e outras pessoas próximas, para evitar que também elas sejam vítimas.