País

Centenas de pessoas participam na Caminhada pela Vida

CDS e Chega juntam-se ao evento e manifestam preocupação sobre uma possível aprovação da lei que despenaliza a Eutanásia em Portugal

Realiza-se, este sábado, a Caminhada pela Vida. Centenas de pessoas saíram à rua em todo o país para se manifestarem contra a eutanásia e o aborto.

Este ano, a caminhada foi organizada em 10 cidades. Para além de Lisboa e Porto vai decorrer também em Braga, Guarda, Viseu, Aveiro, Évora, Coimbra, Santarém e Funchal. A organização diz que o objetivo desta caminhada é testemunhar o amor à vida.

“O motivo da caminhada é, antes de mais, testemunhar o amor à vida. Hoje vamos caminhar pelos bebés que não nasceram, pelas grávidas, pelas famílias que querem educar os seus filhos. Vamos caminhar pelos idosos e pelos doentes”, diz José Maria Duque.

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Para a organização, este evento, que decorre pela 11.ª vez, é “um gesto público” para mostrar que “há uma alternativa clara à cultura do descarte e do egoísmo, que é ter uma sociedade que cuida”.

O Chega e o CDS juntaram-se à iniciativa. Os dois partidos receiam a aprovação da Lei da Eutanásia, que consideram ser contrária aos princípios da Constituição.

“Se o Parlamento vier novamente a aprovar uma lei da Eutanásia, que viola frontalmente os princípios consagrados na Constituição de defesa da vida humana, o CDS espera que, uma vez mais, o Presidente da República envie a lei para o Tribunal Constitucional e que o Tribunal Constitucional volte, mais uma vez, a declarar que a eutanásia é contrária aos princípios fundamentais da Constituição portuguesa”, disse Paulo Núncio, membro do CDS.

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O Chega apela aos cidadãos que “cuidem” dos idosos e dos bebés, sublinhando que o partido irá manter uma “oposição forte” à lei da Eutanásia.

“Tememos, uma vez mais, que a lei vá ser aprovada sem nenhum cartão vermelho por parte deste Executivo que absolutamente irresponsável em termos de defesa da vida. O Chega manterá a sua posição forte, uma oposição forte, pedindo, a cima de tudo, que cuidem”, disse Rita Matias, deputada do Chega.

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