A CanSat é uma competição pedagógica em que é proposta a construção de um satélite numa lata de refrigerante e colocá-lo a mil metros e, na queda, medir vários parâmetros.

A final nacional da Cansat, juntou em Ponte de Sor, 90 alunos, 15 equipas de todo o país que testaram os conhecimentos que colocaram em cada projeto durante praticamente cinco meses de trabalho.

“Isto é uma simulação de uma missão espacial portanto tem todas as dificuldades que envolvem uma missão espacial. Temos de fazer telemetria , testes, receber os dados a uma grande distância e tudo sujeito a um lançamento de um rocket que é extremamente violento para a eletrónica, portanto é literalmente a simulação de uma missão espacial, embora a altitude seja só de mil metros”, explicou Eduardo Ferreira, vice-presidente da agência espacial portuguesa

Organizado pela Ciência Viva e pela Agência Espacial Europeia envolve alunos do secundário que desenvolvem o modelo funcional de um microssatélite numa lata de refrigerante, que é lançado a partir de um rocket e cuja queda é amortecida com recurso a um paraquedas.

Os alunos são responsáveis pela capacidade de medição e registo das comunicações.

“Conseguimos transmitir o tempo todo e recebemos telemetria o tempo todo. Medir a missão primária que todas as equipas têm de fazer e conseguimos transmitir em tempo real que, para nós, é a parte mais importante” disse Catarina Dias, participante

Desde a sua criação a competição já envolveu, só na final, cerca de 900 alunos. O dobro, se tivermos em conta o universo da dinâmica do concurso.

CanSat Portugal: céus de Ponte de Sor são palco para pequenos satélites