Os sindicatos dos médicos reuniram-se esta quarta-feira com a ministra da Saúde para discutirem a questão salarial dos profissionais. Uma reunião que voltou a terminar sem acordo entre o Governo e os sindicatos.
O Governo decidiu, unilateralmente, pagar 50 euros por hora extraordinária, trabalhada por cada médico, além das 150 horas extras que a lei prevê como máximo. Essa questão ficou encerrada, com a discordância dos sindicatos.
“Não houve acordo (…). Em relação às alterações estruturais, há alguns passos positivos, mas nem de perto nem de longe o suficiente para nos convencer”, disse Noel Carrilho, presidente da Federação Nacional dos Médicos.
Em 13 de julho, haverá uma nova reunião dos sindicatos com o Ministério da Saúde para discussão de alterações salariais e estruturais, no futuro.
Marta Temido explicou que nessa reunião vai ser aprofundada a discussão das três propostas, apresentadas pelo Ministério da Saúde.
A ministra da Saúde lembrou que a “negociação tem um calendário de 180 dias e que a solução que foi apresentada é a que foi solicitada”.