O ministro português dos Negócios Estrangeiros disse este sábado esperar que, até final do ano, Finlândia e Suécia sejam “membros de pleno direito” da NATO, não prevendo “dificuldades de maior” àquele que é um “passo natural” para a segurança europeia.
À chegada da reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, em Berlim, o chefe da diplomacia portuguesa disse ver o alargamento da Aliança Atlântica à Finlândia e à Suécia como um “passo natural” na “nova ordem de segurança na Europa”.
Já confrontado com posições mais céticas como a da Turquia, João Gomes Cravinho admitiu que, em “30 países soberanos” na NATO, “nunca se pode esperar homogeneidade”, embora não prevendo “dificuldades de maior” e que as dúvidas turcas “possam ser resolvidas no diálogo coletivo”.
Para permitir a adesão da Finlândia e da Suécia à NATO, é necessário aval pelos 30 membros da Aliança Atlântica.
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