O Tribunal da Relação decidiu manter as penas a que foram condenados dois antigos administradores do BPP num caso de burla qualificada. João Rendeiro também tinha recorrido.
Se estivesse vivo, João Rendeiro teria também perdido o recurso e visto o Tribunal da Relação confirmar a pena, de três anos e seis meses de cadeia, por burla qualificada, a que foi condenado em setembro do ano passado.
A morte de Rendeiro fez extinguir a responsabilidade criminal do antigo banqueiro, mas não dos seus antigos colaboradores diretos.
João Fezas Vital e Paulo Guichard não conseguiram nenhum perdão dos desembargadores nas penas de três anos a que foram condenados. Fezas Vital já só pode recorrer para o Tribunal Constitucional para evitar a cadeia.
Guichard entregou-se na prisão no final de maio para cumprir outra pena, de quatro anos e oito meses, noutro processo do BPP.
Um terceiro processo, com as condenações mais elevadas, está por decidir no Supremo.
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