Por muita tecnologia que usem, há um momento, depois da triagem e antes da consulta, em que a maioria dos pacientes que recorrem aos hospitais estão de certa forma desacompanhados.
Claro que numa crise aguda estarão normalmente rodeados de pessoas que tomarão as medidas necessárias. Mas mesmo antes da crise os sintomas internos, alteração da pulsação ou da temperatura poderiam dar alertas.
O sonho é um pulseira que acompanha os pacientes, uma pulseira de triagem sofisticada e cheia de sensores que possa transmitir dados, e alertas ao próprio hospital. Como integrar um laboratório colaborativo que pode explorar ideias como esta o Hospital de S. João acabou por envolver o CEiiA, o centro tecnológico no Porto, a Fundação brasileira Fiocruz dedicada a pesquisa relacionada com biologia e a Junitec a empresa de jovens do técnico que aceita desafios como este.
Para já estão na fase da prova de conceito, muito longe ainda de ter um produto funcional.
Este conceito será comprovado com testes reais no Hospital de S. João. Se conseguirem integrar sensores suficientemente úteis e geolocalização interna no edifício podem vir a revolucionar a forma como decorre o atendimento, em hospitais e não só.