Somos feitos de andar pelo mundo. A imagem do português andarilho é o espelho das dificuldades económicas que há séculos atormentam o país.
Depois da vaga de emigração rude e iletrada da segunda metade do século XX, Portugal assiste ao êxodo de jovens em idade fértil com elevadas habilitações literárias. Um duplo prejuízo que a entrada de estrangeiros no país vem mitigando.
De acordo com o Censos de 2021, os imigrantes representam já 5,2% da população portuguesa. É neles que reside a esperança de reversão do declínio demográfico que nos apoquenta.