"A vida tem de continuar": A história de uma médica que sobreviveu ao cancro

Ocupada que estava a tratar da reforma, desvalorizou os primeiros sinais. Por uns tempos, a norma confirmou o ditado popular, “em casa de ferreiro, espeto de pau”.
Até que uma situação mais preocupante a levou ao médico, de urgência.
O exame mais indicado para esclarecer suspeitas de tumores malignos no intestino (uma colonoscopia), revelou uma lesão de grau dois, confirmando o diagnóstico de cancro.
Seguiu-se uma cirurgia, através da qual lhe foi retirado parte do intestino e programaram-se as sessões de quimioterapia e de radioterapia.
Passaram 15 anos desde que Emília Alves recebeu o diagnóstico.
Passaram 15 anos desde que Emília Alves recebeu o diagnóstico, mas continua em apertada vigilância.
Dois anos depois de ter terminado os tratamentos de quimioterapia, surgiu-lhe uma metástase pulmonar e do pescoço que obrigou à extração de um terço do pulmão. Seguiram-se três anos, no final dos quais surgiu nova metástase. Mais tratamentos de radioterapia estabilizaram a situação.
Há dois anos, nova metástase ganglionar forçou-a a voltar à radioterapia.
Não faço nada que obrigue a compromissos.”
Hoje, sente-se bem, mas a doença “mudou tudo” na sua vida, diz. “Não faço nada que obrigue a compromissos.”
No Algarve, onde reside, tem um grupo de amigos com quem organiza passeios e tertúlias. Também faz natação e caminhadas. Mas prefere não se envolver em atividades que impliquem que se comprometa. “A vida vai-se levando. De cabeça para cima. A vida tem de continuar”, afirma, sorridente.
12 junho 2019
-
“Não tenho mama, mas sou feliz”
No âmbito do Dia Mundial do Cancro - que se assinala hoje, dia 4 de fevereiro - a sobrevivente oncológica Ana Cristina Videira partilha o seu testemunho sobre o que sentiu quando foi diagnosticada e o impacto da doença na sua vida04.02.2023 às 12h45
-
O impacto do cancro na saúde mental: ouça os especialistas e os doentes que estão nesta situação
Segundo as estatísticas, cerca de metade dos doentes oncológicos precisará de apoio psicológico27.01.2023 às 12h28
-
Rita, cancro de mama: “Contar à minha mãe o que se passava foi a coisa mais difícil que fiz na vida”
Esta é a história de Rita que, aos 36 anos, recebeu o diagnóstico de um cancro da mama. Cinco anos depois, está curada mas diz que vai ter ”sempre medo”23.09.2022 às 11h33
- 0:00
Como reduzir os efeitos secundários da quimioterapia
Da perda de cabelo às náuseas, os médicos procuram melhorar a qualidade de vida dos doentes durante os tratamentos.04.09.2022 às 0h12
- 0:00
Humor como ferramenta para descomplicar o cancro
O humor pode ser uma boa ferramenta para descomplicar doenças graves. Foi isso que descobriu Marine Antunes, sobrevivente de cancro e autora de livros direcionados a doentes oncológicos e cuidadores20.08.2022 às 21h55
-
Estas são as 4 reportagens que deve ver ou rever no Dia Mundial da Luta Contra o Cancro
As histórias de doentes, sobreviventes, famílias e especialistas que conhecem como ninguém o universo do cancro e que foram desenvolvidas no âmbito do projeto editorial da Sic Notícias, Tenho Cancro. E depois? . A importância da investigação, a aprovação da lei do esquecimento e o alargamento do luto parental são alguns dos temas que marcaram os últimos tempos da oncologia nacional.
04.02.2022 às 12h52
E Depois