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A partir dos 45 anos, faça a sua colonoscopia

Este é o mote da campanha da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG). Março é o mês de Luta Contra o Cancro do Intestino

Se o cancro do intestino for detetado numa fase precoce, a sobrevivência ultrapassa os 90%

O cancro do intestino é a principal causa de morte por cancro em Portugal e o terceiro tipo de cancro mais comum, a nível mundial. Todos os anos, cerca de 370 mil cidadãos da União Europeia são diagnosticados com esta neoplasia e 170 mil morrem.

Em Portugal, por ano, são diagnosticados cerca de 7 mil novos casos de cancro do cólon e reto e, em média, morrem 11 portugueses por dia devido a este problema de saúde. Não obstante - se for detetada numa fase precoce - é uma doença altamente tratável, uma vez que nestes casos a sobrevivência pode ultrapassar os 90%.

Nesse sentido, a SPG alerta para a extrema importância dos rastreios, considerada – aos dias de hoje – a forma de prevenção mais eficaz. A partir dos 45 anos toda a população deve ser rastreada e privilegiar uma vigilância médica regular porque detectar atempadamente esta neoplasia maligna pode, efetivamente, salvar muitas vidas.

Veja, abaixo, o vídeo realizado pela SPG.

Clique AQUI para ver a campanha na totalidade.

O que é a colonoscopia?

A colonoscopia é o método mais fiável de prevenção e de diagnóstico, cada vez mais seguro e confortável. Este exame, efetuado num intestino bem limpo e preparado, permite ao gastrenterologista observar integralmente o cólon e o reto, através de um endoscópio.

Este método que permite simultaneamente o rastreio, diagnóstico e tratamento, leva a que com uma simples intervenção terapêutica, remover os pólipos, evitando que estes se desenvolvam para cancro.

A deteção precoce e a remoção dos pólipos permitem diminuir substancialmente a probabilidade de ocorrência da doença maligna e da sua mortalidade.

O cancro do cólon e reto, com um universo estimado de mais de 1,4 milhões de pessoas elegíveis para rastreio, teve uma taxa de cobertura de 15% em 2020, menos 11% face a 2019. Segundo a Liga Portuguesa Contra o Cancro, nos anos mais críticos da pandemia, 83 mil e 779 utentes não fizeram rastreios do cancro colorretal, prevendo-se que 2 mil e 155 doentes não tenham sido diagnosticados. No entanto, a nível europeu, a meta com que Portugal se comprometeu é alcançar, até 2025, uma taxa de convocatória para rastreio de 90% da população elegível.


Sintomas, fatores de risco e métodos preventivos

O gastroenterologista Leopoldo Matos explica - no vídeo seguinte - quais são os sinais a que deve estar atento. Dores abdominais, anemia e alteração de peso são alguns dos mais frequentes.

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