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Cancro da próstata. Se tem mais de 50 anos saiba que deve fazer rastreio

Este é o alerta deixado pelos especialistas. Em Portugal são diagnosticados cerca de 4 mil casos de cancro da próstata por ano.

Em média, 1 em cada 6 homens será diagnosticado com cancro da próstata. O grande desafio é fazer um diagnóstico precoce.

Recentemente, investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) concluíram que a desregulação da microbiota genital e urinária pode estar associada ao desenvolvimento de cancro da próstata, o cancro mais diagnosticado em homens a partir dos 50 anos.

A investigação, publicada na revista científica Cancers, estabelece uma relação entre o cancro da próstata e a desregulação da microbiota [flora intestinal], revelando biomarcadores "promissores" para o diagnóstico e tratamento da doença, adianta esta segunda-feira, em comunicado, a FMUP.

Joaquim da Cruz Domingos, da APD Próstata, explica quais os fatores de risco e sinais relacionados com a doença.

Como deve ser feito o rastreio?

Todos os homens com mais de 50 anos devem realizar o rastreio. Deverão fazê-lo antes dos 40 se fizerem parte de um grupo de risco (antecedentes familiares de 1º grau, por exemplo), visto terem uma probabilidade três vezes superior de virem a desenvolver o tumor.

Segundo a informação disponibilizada pela APD Próstata, os doentes têm duas maneiras de fazer um check-up a este órgão: teste PSA e toque retal.

- Toque retal (exame retal digital): é um exame em que o médico, através da inserção do dedo no reto, faz a palpação da próstata de forma a tentar detetar irregularidades, zonas duras ou granulosas (possíveis nódulos).

- Análise clínica para o antigénio específico da próstata (PSA): o teste PSA corresponde a uma análise sanguínea. Um valor elevado de PSA é geralmente causado por HBP ou prostatite (inflamação da próstata).

No vídeo abaixo, o urologista do Instituto da Próstata, José Santos Dias, explica mais detalhadamente quais são os exames a fazer, fatores de risco e sintomas relacionados com esta neoplasia maligna que, em Portugal, regista 6 mil e 500 novos casos por ano.

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