A onda de calor que tem viajado por todo o mundo e que tem sido como combustível para os incêndios

Julho, já é o mês mais quente de sempre e até o Atlântico Norte viu os termómetros a subirem para temperaturas nunca antes verificadas.


A onda de calor tem viajado por todo o mundo e tem sido como combustível para os incêndios que já consumiram milhares de hectares. Em Itália, pelo menos 10 cidades estão em alerta durante este fim de semana.

Numa altura em que uma das maiores preocupações é o aeroporto de Ciampino, a cerca de 30 km da capital, que está sobre aviso desde a manhã deste sábado depois de um incêndio num armazém nas redondezas se ter propagado a uma zona de mato.


Quem, também, parece não ter tréguas é a Grécia, onde um incêndio que começou há dois dias num depósito de munições da base aérea da cidade de Volos ainda causa pequenas explosões.

No resto do país o cenário começa a inverter-se à medida a que os bombeiros estão a conseguir controlar vários fogos no país. Ainda assim, o Governo avisa que o perigo ainda não passou por completo.



A temperatura do oceano Atlântico Norte atingiu o nível mais quente de todos os tempos, a dois meses do pico de calor habitual. Com uma nova máxima diária registada à da superfície do mar e que atingiu os 24,9ºC.


A onda de calor está também a ter impacto em África, na Síria mais de 130 fogos foram registados no país apenas este mês. As Nações Unidas fala num grave risco para os cerca de 800 mil deslocados, que vivem em algumas zonas rurais afetadas pelo calor.

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