Afluência às urgências está a aumentar. Saiba o que fazer antes de se deslocar a um hospital
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Segundo a instituição, a média de admissões nos três serviços de urgência (Geral, Pediátrica e Obstétrica na última semana foi de 403 doentes por dia, com uma média de 29 internamentos diários.

A ULS Almada-Seixal (ULSAS) também observou um ligeiro aumento da procura do Serviço de Urgência Geral.
Relativamente aos internamentos, os dados, que não incluem o berçário e a hospitalização domiciliária, indicam que, entre 18 a 24 de novembro, foram registadas 405 admissões, enquanto na semana anterior foram 369.

No conjunto das três urgências da ULSAS, foram registados 3.059 episódios de urgência, entre
18 e 24 de novembro, com uma média diária
de 437 casos.
Segundo os dados, 80% dos doentes recorreram à urgência por motivo de doença, 6% por razões obstétricas, 5,7% com infeções respiratórias, 4% por queda e 10% por acidentes pessoais, de trabalho, ou outros.


A ULSA implementou em 17 de outubro o projeto "Ligue Antes, Salve Vidas", esperando que venha "a melhorar consideravelmente o número de episódios verdes e azuis, que podem ficar em autocuidados ou ser vistos em consulta de doença aguda nos cuidados de saúde primários (CSP).


A ULS Lisboa Ocidental vai aderir no dia 19 a este projeto, que reforça a importância de ligar para o SNS24 (808 24 24 24), antes da deslocação aos serviços de saúde, para um melhor encaminhamento e um atendimento mais célere e confortável, com isenção do pagamento de taxas moderadoras.
A partir desta data, o atendimento na urgência do Hospital de São Francisco Xavier passa a ser referenciado, reservado aos casos encaminhados pelo SNS24 e 112, com consequente marcação de consultas nos CSP para situações sem indicação para observação na urgência hospitalar.


Questionada sobre o plano de resposta para este inverno, a instituição refere que contempla o trabalho em rede com os outros ULS e um alargamento da resposta nos CSP, mediante a evolução da procura.

Aconselha a população a adotar medidas preventivas do impacto do tempo frio e das doenças respiratórias na saúde, nomeadamente a vacinação sazonal e a vigilância e controlo de doença crónica.




A ULS Almada-Seixal refere, por seu turno, que a autoridade de saúde local tem avaliado diariamente o risco em Nível 1 (Verde), desde a divulgação do plano até à passada segunda-feira, não tendo sido necessário reforçar medidas.