Alzheimer: medicamento que atrasa declínio cognitivo autorizado nos EUA

As autoridades de saúde norte-americanas autorizaram um novo medicamento para

a doença neurodegenerativa Alzheimer destinado a reduzir o declínio cognitivo

em pacientes.

O novo tratamento, que será comercializado com o nome de Leqembi, é agora recomendado pela Agência Americana de Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) para doentes que ainda não atingiram um estágio avançado da doença.

Administrado por via intravenosa uma vez

a cada duas semanas, é desenvolvido pela farmacêutica japonesa Eisai, em parceria com a norte-americana Biogen.

Os ensaios clínicos, conduzidos em quase 1.800 pessoas acompanhadas por 18 meses, revelaram uma redução de 27% no declínio cognitivo em pacientes tratados com lecanemab. Uma novidade para um fármaco deste tipo.

Mas o estudo também revelou efeitos adversos graves: alguns dos pacientes tratados sofriam de hemorragias cerebrais. Pelo menos uma pessoa que recebeu o tratamento morreu.

O Leqembi vai ser lançado com o preço de 26.500 dólares (24.850 euros) por ano, com

o objetivo de "promover o acesso dos doentes, reduzir a carga financeira global

e apoiar a sustentabilidade do sistema de saúde", anunciou a Eisai em comunicado.

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