Basta um computador ou um smartphone para procurar extraterrestres

Cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) estão a desenvolver uma ferramenta de inteligência artificial para acelerar a procura por evidências de civilizações extraterrestres, utilizando, para isso, a ajuda da sociedade em geral.

A equipa do professor de Ciências da Terra, Planetárias e Espaciais, Jean-Luc Margot, analisa os sinais de rádio para distinguir entre os provenientes de fontes locais, como sistemas de telecomunicações ou radares, e os de origem extraterrestre.

O projeto é baseado em ondas de rádio porque, segundo este académico, "é muito fácil gerá-las, estas espalham-se à velocidade da luz e o universo é muito transparente para elas, o que as torna muito boas para comunicação"

à escala espacial.

Entre os sinais recebidos, aproximadamente 99,8% são classificados pelo sistema informático do projeto como interferência de rádio induzida pelo homem, deixando ainda centenas de milhares dos sinais mais promissores para escrutínio humano.

O programa convocou, em 14 de fevereiro, qualquer pessoa que desejasse ajudar a classificar os sinais, sendo que para isso é necessário apenas um computador ou um 'smartphone'.

O cientista Margot, está "emocionado com a incrível resposta do público", detalhando que após 236 examinadores da etapa anterior, que completaram 5.000 classificações, desde o início da iniciativa de colaboração com cidadãos "milhares de voluntários entregaram 200.000 classificações", sendo que há mais pessoas à espera para se juntarem a esta missão.

O cientista garantiu que ainda não desanimou com o fato de que nenhuma evidência de vida fora do planeta Terra tenha sido encontrada até agora.

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