Bispo D. José Ornelas admite "reparação financeira" às vítimas de abusos sexuais na Igreja
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O tema é desconcertante e voltou a ser foco da atenção. O Bispo de Leiria-Fátima e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. José Ornelas, reforçou que a Igreja assume a dor, a perturbação e a revolta das vítimas de abusos sexuais e disse que não foi excluída "alguma forma de reparação financeira (...) embora, considere que “o bem das vítimas é a prioridade”.


Os abusos sexuais na Igreja Católica continuam na ordem do dia, depois de terem estado em destaque na Jornada Mundial da Juventude, com o Papa Francisco a dar o exemplo e a pedir perdão às vítimas.


Entre 1950 e 2022, a comissão independente validou 512 dos 564 casos ocorridos. Foi entre as décadas de 60,70 e 80 que se registaram mais casos de abusos sexuais no seio da Igreja em Portugal. Os jovens entre os 10 e os 14 anos de idade foram os mais visados, 57,2% foi abusado mais do que uma vez.


Após a divulgação do relatório da Comissão Independente, apenas algumas dioceses afastaram alguns sacerdotes e leigos do exercício de funções, na sequência de queixas.


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