Todas as semanas, o ourives cambojano Thoeun Chantha transforma cerca de cinco quilos de cápsulas de latão de balas AK-47 e M-16 em joias.
Há mais de duas décadas que este homem de 42 anos, cujo pai foi morto durante a guerra civil do Camboja, trabalha e dirige a produção de joias numa oficina em Phnom Penh onde transforma símbolos de violência naquilo que chama “peças de arte que se podem usar”.
As cápsulas que são consideradas seguras são derretidas e despejadas num molde cilíndrico antes de serem arrefecidas num balde com água fria.
O metal é então moldado à mão em intrincadas pulseiras, colares, anéis e brincos para serem vendidos por alguns dólares - entre 5 e 20 dólares, cerca de 4,6€ e 18,4€ - nos mercados frequentados por turistas.
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