Casos de sarampo têm aumentado por toda a Europa
PAÍS
Os casos de sarampo têm sofrido um aumento, um pouco por toda a Europa, sobretudo nos últimos meses. A Portugal chegou um caso importado, notificado dia 10 de janeiro. A deteção de sarampo numa criança de 20 meses não residente em Portugal, que não estava vacinada contra a doença, levou a Direção-Geral da Saúde (DGS) a emitir um novo apelo à vacinação.
Em que consiste o sarampo?
O sarampo é uma infeção provocada por um vírus, caracterizada por febre, tosse, conjuntivite, corrimento nasal e manchas vermelhas na pele, denominadas por exantemas.
A transmissão ocorre por contacto direto, através de gotículas infeciosas ou por propagação no ar, quando a pessoa infetada tosse ou espirra.
Habitualmente a doença é benigna, mas, em alguns casos, pode ser desenvolver-se para estados mais graves, sendo potencialmente perigosa e até fatal.
A única solução? Vacinar
Em entrevista, o pediatra Gustavo Januário reforça essa necessidade de vacinar as crianças, de forma a que Portugal mantenha as “ótimas taxas de vacinação”, que tem registado desde a inserção
da vacina em 1973.
De acordo com uma nota publicada pela UNICEF em dezembro, estima-se que 931.000 crianças na Europa e no centro da Ásia não foram vacinadas parcial ou totalmente contra o sarampo entre 2019 e 2021.
O pediatra conta que, em sentido oposto, a OMS estima que “entre os anos de 2000 e 2021 terão sido prevenidas mais de 50 milhões de mortes devido à vacinação”.


Quais são os sinais e sintomas?
No início do contágio existe febre e mal-estar, seguido de corrimento nasal, conjuntivite e tosse.
De seguida e em algumas situações podem surgir pontos brancos no interior da bochecha, cerca de um a dois dias antes do aparecimento da erupção cutânea.
O aparecimento da erupção cutânea (“manchas” que se iniciam na face e que depois se espalham para o tronco e para os membros) pode acontecer conjuntamente com períodos de febre alta.


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