Descoberta forma

de reduzir fármaco usado para cancro

da mama e ovário

Investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S) descobriram um mecanismo que permite diminuir a dose do fármaco mais usado para combater o cancro da mama e ovário e ter

"os mesmos benefícios".

De acordo com o investigador, "mais de 90%"

das mortes por cancro devem-se a resistência às terapias que estão disponíveis, "daí a necessidade premente de encontrar fármacos mais eficientes que usam mecanismos alternativos e melhorem

a sobrevivência dos doentes".

O primeiro autor do estudo, Danilo Lopes, acrescenta que o mecanismo descoberto no código da tubulina "permite diminuir para cerca

de metade a dose do taxol, mantendo o mesmo efeito" e, simultaneamente, "aumentar a sensibilidade das células a este fármaco, diminuindo assim os efeitos secundários".

Os investigadores identificaram ainda um "novo biomarcador" que permitirá perceber como é que

o doente oncológico irá reagir à terapia com taxol, estando já a ser implementado um estudo para validação clínica.

Segundo o i3S, este biomarcador permitirá aos clínicos usarem o taxol de "forma mais precisa,

ou seja, de acordo com a resposta expectável

do doente, e, eventualmente, evitá-lo quando

as hipóteses de sucesso são muito reduzidas".

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