São redes organizadas, sobretudo da Roménia e da Bulgária que compram menores por mil ou dois mil euros no país de origem para explorá-los. Há crianças que são mesmo forçadas a casar
e a engravidar.
Segundo o inspetor-chefe da Polícia Judiciária do Porto, os menores ou as adolescentes com bebés ao colo são pedintes que despertam maior compaixão e tornam-se, por isso, alvos mais vulneráveis. São obrigados a angariar no mínimo 30 euros por dia e se não o conseguem sofrem maus-tratos físicos.
“Essas redes geralmente fazem com que as crianças não tenham ligações, laços,
e [assim] é mais fácil penetrar nesses ambientes de miséria extrema”, explica Dulce Rocha, presidente do Instituto de Apoio à Criança.
Uma jovem romena contou ao JN
a sua história. Foi vendida pela mãe quando tinha 10 anos, violada sucessivamente pelo marido
e passou cinco anos escravizada
a mendigar e a roubar em supermercados sempre sob vigilância do casal que a comprou
e que a espancava.
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