Gorduras trans: 5 mil milhões de pessoas ainda não estão protegidas

O objetivo de eliminar as gorduras trans industriais, usadas em muitos alimentos, está longe de ser alcançado.







O restaurante dinamarquês Noma, símbolo da cozinha nórdica e eleito cinco vezes o melhor restaurante do mundo, anunciou que fechará as suas portas no final de 2024 para se tornar um laboratório gastronómico.





A Organização Mundial da Saúde estabeleceu em 2018 uma meta para eliminar os ácidos gordos insaturados
da dieta mundial até 2023. Contudo,
no relatório de acompanhamento publicado em janeiro, a organização reconhece que tal meta "é inatingível neste momento".




As gorduras trans "não têm benefício conhecido

e representam enormes riscos para a saúde, que acarretam custos gigantescos para os sistemas de saúde", lembra o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.



Hoje, apenas 43% da população mundial tem alguma forma de proteção contra estes produtos, que a OMS estima causarem doenças cardíacas responsáveis por 500.000 mortes por ano.



O restaurante dinamarquês Noma, símbolo da cozinha nórdica e eleito cinco vezes o melhor restaurante do mundo, anunciou que fechará as suas portas no final de 2024 para se tornar um laboratório gastronómico.





Os ácidos gordos trans industriais são encontrados em gorduras vegetais solidificadas, como margarina e manteiga clarificada (ghee), e são frequentemente encontrados em salgados, alimentos assados e fritos. Os fabricantes
usam-nas porque têm uma vida útil
mais longa e são mais baratas
do que outras gorduras.




Segundo a OMS, a proporção de mortes em Portugal por doenças coronárias devido à ingestão destas gorduras é de 2,08%.







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