Inteligência Artificial é capaz de compor músicas inteiras
CULTURA
Dentro de uma sala de gravação na
Universidade Queen Mary de Londres, um
grupo de investigadores trabalha com novas ferramentas de inteligência artificial (IA) para desenvolver o que chamam "novos mundos virtuais" da música.
Andrea Martonelli e Max Graf estão entre os mais de 30 estudantes de doutoramento que trabalham com o Mathieu Barthet, professor
de Media Digital, para explorar a criatividade computacional e a IA generativa. Criaram um estúdio futurista onde a música se encontra com a tecnologia de ponta.
"Netz" é tocado com um headset de realidade aumentada que segue os gestos para criar notas ou acordes. Martonelli toca o "HITar", uma guitarra com sensores AI que lê os seus movimentos para produzir sons de bateria
e sintetizador.
Popularizada no ano passado pelo sistema de linguagem ChatGPT, a IA generativa é capaz de criar conteúdo incluindo sons originais, letras
ou músicas inteiras, mas os artistas geralmente usam IA mais simples para melhorar a sua própria música.
Em novembro de 2023, os Beatles lançaram "Now and Then", anunciada como a sua última música com a voz de John Lennon tirada de uma gravação antiga com IA. A Warner Music disse que estava
a fazer uma parceria com o espólio da falecida cantora francesa Edith Piaf para recriar a sua voz usando IA.

Embora as discográficas e as empresas de streaming façam parceria para comercializar
a tecnologia, muitos especialistas dizem que a IA levanta questões legais e éticas.
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