Malária:

rins saudáveis impedem grave consequência

da doença, a anemia

Um estudo concluiu que

em casos de malária os rins saudáveis, ao reabsorverem

e reciclarem ferro da urina, travam a anemia, uma das complicações mais letais

da doença.

Numa experiência com ratinhos com malária, os cientistas descobriram que, determinadas células renais passam, por alteração da sua programação genética, a ser capazes de absorver e armazenar o ferro

e posteriormente devolvê-lo

à circulação sanguínea, permitindo que novos glóbulos vermelhos se formem.

A malária é uma doença infecciosa causada pelo parasita do género 'Plasmodium' que

se transmite pela picada

de um mosquito-fêmea

do género 'Anopheles'.

Nos casos mais graves, em resultado de complicações simultâneas como

a insuficiência renal aguda e a anemia grave, a doença pode levar

à morte.



Quando o parasita entra na corrente sanguínea e destrói os glóbulos vermelhos, que dependem do ferro para transportar oxigénio a todas as partes do corpo, o doente fica anémico, mais debilitado e em maior risco de morrer.


Este estudo concluiu que os rins saudáveis, "ao restabelecerem o circuito do ferro e o número de glóbulos vermelhos, colocam um travão na anemia, garantindo que os diferentes órgãos recebem oxigénio e continuam a funcionar quando o hospedeiro é infetado" com o parasita da malária.

<!— netScope v4 – Begin of gPrism tag for AMPs -->